Quando a criança apresenta algum atraso no desenvolvimento, após ou mesmo antes do diagnóstico de um possível transtorno, o médico (pediatra, neurologista pediátrico ou psiquiatra infantil) encaminha o paciente para dar início às terapias.
E agora? Como escolher o terapeuta? Não adianta escolher a melhor abordagem se o profissional não está capacitado para aplicá-la.
Mas uma boa dica é saber se o profissional dá sugestões aos pais para fazerem atividades em casa.
Isto é fundamental já que a maior parte do tempo essa criança fica em casa com os pais e, na terapia, menos de uma hora.
Por isso, procure alguém que converse e explique como foi a sessão do dia. Que diga o que está sendo feito e possa tirar suas dúvidas.
Se o terapeuta do seu filho não faz isso, chame-o para conversar e explique que quer mais orientações. Se ele não mudar de atitude, melhor procurar outro.
Não se esqueça de pedir uma opinião ao seu médico!
E quando escolher, peça para assistir ou participar algumas vezes das sessões, solicite instruções para dar continuidade ao trabalho que foi realizado, pergunte há quanto tempo o terapeuta trabalha com casos parecidos com do seu filho, e se ele pode explicar como é feita essa abordagem terapêutica.
Além disso, você também deverá avaliar questões práticas como:valor, se aceita ou não plano de saúde, local, transporte…
Caso o terapeuta não aceite seu plano de saúde, você pode pedir reembolso ao plano ou descontar o seu valor integral no imposto de renda! #ficaadica
Fabiane Durão